Hackrocks nasceu há apenas dois anos, a 18 de dezembro de 2020, como uma start-up espanhola focada na formação em cibersegurança cujo principal valor diferencial é fornecer práticas reais criadas por hackers. A sua proposta de formação testa o conhecimento dos utilizadores com desafios de segurança dentro de um itinerário de formação completo. Inspira-se nas normas propostas pelo IEEE, uma das Instituições mais conceituadas do mundo neste domínio.
Enrique Serrano, CEO e fundador da empresa, defende “a necessidade de hackers na sociedade que nos possam proteger” e considera essencial “que haja um lugar onde os hackers possam ser treinados sem terem de ser cibercriminosos primeiro”.
Conhecimento real e sólido em cibersegurança
A proposta de formação de Hackrocks foi inspirada nos padrões do IEEE, uma das Instituições mais conceituadas do mundo neste campo. E assim, propõe diferentes itinerários em que os utilizadores podem encontrar desafios e teorias combinadas, classificados por níveis de dificuldade, para “poderem transmitir conhecimentos reais e sólidos em cibersegurança: que cada utilizador saiba sempre o que está a fazer”, acrescenta Serrano.
A plataforma Hackrocks, que contava em 2021 com a Polícia Nacional de Espanha como cliente da sua ação C1b3rWallChallenge, disponibiliza às empresas uma ferramenta que as ajuda a encontrar talento na cibersegurança e a formar os seus colaboradores neste setor. Tudo isto através de uma White Label (marca branca) que se ajusta dinamicamente à identidade corporativa de qualquer empresa, ajudando assim o próprio colaborador a ver que a formação é dada pela sua própria empresa.
A aprendizagem baseia-se em desafios reais criados pelos hackers porque, segundo o CEO e fundador da Hackrocks “sabemos que os hackers são pessoas curiosas, que gostam de superar-se e quebrar barreiras: para estar dentro, é preciso aceitar o desafio e superar-se um pouco mais. E que melhor maneira existe para aprender a proteger-se, do que encarar histórias reais, úteis para o mundo do trabalho.”
Outra atração da plataforma é que permite Portugal. o acesso a um ranking no qual se compara o próprio progresso com as conquistas de outros utilizadores; obtenção de emblemas à medida que as etapas são passadas; e a existência de uma comunidade interessada em participar e ajudar os outros a decifrar desafios que não podiam resolver, agindo como mentores.
No dia 12 de novembro, o Concurso de CiberSegurança realizou-se em Amarante, num encontro realizado no Instituto Empresarial do Tâmega (IET) e organizado como concurso híbrido (presencial e online). A iniciativa é promovida pelo Amarante Tech Hub, organizado pela academia Hackrocks, que visa "desenvolver novas competências em cibersegurança, uma área fundamental de segurança para países, organizações e indivíduos". É também uma oportunidade para os profissionais do setor, de diferentes níveis de experiência, competirem e testarem os seus conhecimentos", refere a Câmara Municipal em comunicado à imprensa. Durante oito horas, os inscritos tiveram a oportunidade de resolver um total de 9 desafios de cibersegurança com diferentes dificuldades graças ao papel desempenhado pela Hackrocks, que foram transmitidos em direto através do canal do Youtube do Amarante Tech Hub. Com esta iniciativa, Amarante quis captar o talento de cibersegurança do país através de uma competição CTF, posicionando-se como uma referência no mundo das TI em Portugal.
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