As organizações , diante da avalanche de ciberataques a que estão expostas , devem evoluir para um modelo preventivo , graças ao qual possam antecipar – se aos criminosos antes que estes cometam qualquer atrocidade. nesse sentido , o futuro da cibersegurança depende de saber onde é que uma empresa está vulnerável para se fortalecer antes de ser atacada
Em outubro passado, a Ingecom comemorou 25 anos no mercado, em que momento a empresa se encontra atualmente?
O mercado vive um momento de unificação da distribuição onde a especialização se está perder. Neste contexto, destacamos-nos da tendência geral, encontrando-nos numa posição de liderança no mercado de cibersegurança como Parceiro estratégico de conhecimento tecnológico e de mercado.
Na Ingecom fechamos o ciclo de venda de todos os produtos que comercializamos, acompanhando os nossos clientes não só no processo de venda, mas também no pós-venda, tanto a nível de consultoria como em tudo o que está relacionado com a formação. Este modelo de negócio é precisamente o que procuram os Parceiros mais inovadores, que apostam em novos cenários onde oferecem as soluções e serviços que melhor se adaptam às novas necessidades das organizações.
2021 foi um bom ano para a Ingecom. Registámos crescimento e apostámos na inovação nas áreas de cibersegurança e ciberinteligência. De facto, estamos a voltar-nos especialmente para esta última área, apresentando soluções inovadoras e interessantes que são cada vez mais exigidas pelo cliente.
Quais foram os objetivos estabelecidos para o ano 2022 que agora começou?
Ingecom continua o seu percurso de especialização na matéria de segurança, tornando-se o distribuidor “boutique”, assim reconhecido pelo mercado.
Os nossos acordos firmes e transparentes com os Parceiros mais especializados e os fabricantes mais visionários fazem da Ingecom o distribuidor perfeito para criar novas estratégias de negócios.
Disse que está a apostar na ciberinteligência. Qual a rota que definiu para esta área?
Estamos num estágio tão avançado no mundo da cibersegurança, onde o perímetro não existe mais, que precisamos de estar à frente de possíveis invasores. E é justamente aqui que a ciberinteligência tem maior potencial, pois oferece-nos a capacidade de reforçar as muralhas dos bastiões onde achamos que poderíamos ser atacados. Entendemos por bastião um conceito muito amplo que engloba qualquer dispositivo, utilizador, dados e comentário da empresa.
Este é o futuro da segurança: saber realmente onde estamos vulneráveis para nos fortalecermos antes de sermos atacados.
Quais soluções de ciberinteligência que a Ingecom possui de momento?
Na Ingecom temos atualmente duas soluções: Kela e Zerofox. Ambos permitem-nos proteger utilizadores e dados exfiltrados, bem como a reputação dos nossos domínios, marcas, gestores, etc., mas a nossa rota vai mais longe. Vamos apresentar novos produtos ao longo de 2022, oferecendo novas necessidades de proteção aos clientes.
Quais são os pilares que considera fundamentais de uma boa inteligência de ameaças?
Há muitos elementos a serem considerados ao avaliar as ferramentas de ciberinteligência. Em primeiro lugar, é necessário encontrar sempre a solução que melhor se adapta às necessidades do cliente, de forma a proteger os pontos mais críticos da sua organização.
Como indicam os especialistas, o mais importante são as fontes dos dados, ou Big Data, seja em ambientes Dark Web, Deep Web, redes sociais; novas vulnerabilidades e exposições comuns, grupos de mensagens instantâneas, sites de recursos humanos, marketplaces, blogs e notícias, plataformas de colaboração e até lojas de download de aplicações, podendo combinar processos avançados de investigação entre todas essas fontes somos mais eficientes.